sexta-feira, 20 de março de 2015

Deixa morrer aquele amor



Deste céu àquele inferno que vive
O dia a dia infindável que que tive
Das agruras que se apoderam de mim
Do cansaço que me cansa tanto assim

Vertiginosa é a queda do amor que tinha
As dores de ama-la tanto, assim sentia
Já não rola o pranto pelos olhares distantes
E a vida segue comum, como era antes

Segurando a amargura da solidão em si sentida
Dói o peito anestesiado de paixão esquecida
Que morreu lá dentro do peito que tão só viveu
Apodrecida interna a vida que lacrimosa morreu

Então se lhe abandona a vida que era ela
Por que viver neste mundo de tanto e tanto sofrer
Retira-te da vida, se atira pelos olhos, a janela
E deixe que venha outro em seu lugar o amor viver


- Rodrigo Fernandes Moraes

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