segunda-feira, 19 de maio de 2014

E quem ama o poeta


Meus versos tão diversos divagantes
Meus passos tão lentos, vão errantes
Arrastados vão por ai te buscar
Sabe só, que nos sonhos pode te achar

Teus traços e desenhos por toda parte
Não há esperança que eu descarte
Tuas mãos em meus ombros apertadas
Minhas dores, no teu calor esmagadas

Não importa mais nada neste lugar
Senão o meu querer contigo estar
Sofre exilado no amor dura pena
A paixão que solitário se condena

Vislumbrando um futuro incerto
Não sabe se vai longe ou vem perto
Tua presença que não se sente
Fala a verdade ou será que mente

Das mãos da artista tem estas as cores
Que colorem em nós esses pobres amores
Não sabendo se eu posso ser a tua meta
Quem poderia mais no mundo amar o poeta

- Rodrigo Fernandes Moraes

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