sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Redenção


Profano minha alma que agora escurece como a noite
Afundada por meus erros que penosos me pesam o corpo
Sente o sangue e a dor em profusão esvair do corte
Invisível aos olhos que não enxergam além do corpo morto

A solidão vem por castigo pelos pecados que hoje vivo
E das paixões me privo, vez que delas não tiro proveito
Diferente e colorida dos amores um dia a vida teria sido
Mas hoje já é tarde para se arrepender do que jaz feito

E o peito anseia desesperadamente por uma luz que seja
Uma solução que me afaste do que me carrega para as sombras
Amor por mim mesmo que me abra os olhos para que eu veja
E amor de outro alguém que me pesque do meio da penumbra

A tênue realidade que se amarra da história que vê um fim
Redenção para desta alma todos os erros cometidos apagar
A dura espera de que tu venhas tão logo até perto de mim
Para de todos meus pecados cometidos finalmente me salvar

- Rodrigo Fernandes Moraes

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