sábado, 4 de janeiro de 2014

Amores miúdos


E quando eu chorar, minhas lágrimas cairão
Lavando a felicidade que houvera em meu rosto
Inundando meus sorrisos que se entristeceram
Afogado na amargura e da felicidade oposto

Soluça os prantos da madrugada tão fria
Sentado sozinho na penumbra sombria
Deixando vazar tristezas, um buraco, coração
Não existe nada ali, para que amar então

Larga mão de viver sofrendo amores miúdos
Gritando teus brados abafados e surdos
Arfando o peito, de tanto chorar assim
Viver um pouco de paz na vida podes enfim

Quer fechar os olhos e pedir que a noite acabe
Mas nada te impede que se abram e o mundo desabe
Se pergunta onde está a felicidade de outrora
E percebe que junto com a luz do sol, ela foi embora

- Rodrigo Fernandes Moraes

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