A claridade do céu de hoje já vai além
E minhas preces já se dão em vão assim
As luzes que iluminam longe alguém
Estrada tão longa que não vê fim
Sem as luzes que os olhos entregam recíprocos
Tu te entristece de minhas tristezas sentidas
E te perco, e vou morrendo em mim aos poucos
Enquanto rolam por meu rosto lágrimas repetidas
Partidas as colunas deste teto desabado
Enterrando tão profundo o amor que houvera
Das estrelas do teu olhar que jaz apagado
Me pergunto onde foi que este amor se perdera
Nas negações que me dou apreciando os erros
Escuridão que na penumbra do coração sente
Anseia meus olhos teus brilhos vê-los
E em ti acender as tuas luzes novamente
- Rodrigo Fernandes Moraes
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